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Geração de Valor -

Geração de Valor

Por que nós brasileiros nos alegramos tanto com o fracasso alheio?

Por que nós brasileiros nos alegramos tanto com o fracasso alheio?
19/09/2014
Por que gostamos tanto de rir do vexame de nossos amigos e desconhecidos? Por que gostamos tanto de "TROLAR" e desencorajar as pessoas por suas iniciativas?

Será que é por isso que muitos acham melhor ficar em seu canto em vez de correr o risco de ser vaiado impiedosamente?

Por que encaramos um fracasso como uma vergonha em vez de considerarmos que uma iniciativa corajosa deve ser reconhecida e um fracasso ser considerado uma fonte de aprendizagem?

Nessa semana, tenho visto a alegria incontrolável da mídia e do público em geral tripudiando o fracasso de Eike Batista.

É óbvio que está mais do que claro os seus erros e o seu excesso de confiança, para muitos arrogância. Ele, como todos estão vendo, despencou de um prédio de 30 andares de cara no chão, mas qual seria a graça disso?

No vídeo abaixo, uma adolescente de 13 anos foi cantar o hino nacional americano numa partida da NBA. Nervosa, errou a letra do hino que já havia cantado dezenas de vezes, na frente de cerca de 20 mil pessoas na Arena e milhões de outras que assistiam ao vivo na TV.

Diante da situação embaraçosa que estava prestes a se transformar num inesquecível caos, o técnico de uma das equipes correu, ficou ao seu lado, segurou o microfone juntamente com ela e cantou, mesmo sem ser a sua especialidade, ao lado da adolescente que, em vez de ter sido vaiada e trucidada pelo público como frequentemente presenciamos, teve o apoio dos presentes na Arena que cantaram junto com ela e por fim saiu aplaudida e abraçada por todos.

O que podemos aprender com isso?
O que a nossa sociedade precisa aprender com isso?
Que tipo de encorajamento e incentivo temos dado aos que ousam sair do quadrado e por alguma razão tropeçam? Não seriam elas dignas de terem a sua coragem reconhecida e encorajadas a tentarem mais uma vez?

Crie o hábito de encorajar e abomine essa mania nojenta de rir da desgraça das pessoas. Tenha compaixão em vez de gozar da cara dos que enfrentam situações embaraçosas. Faça com os outros o que você gostaria que fosse feito com você.

Isso é o básico para se construir uma verdadeira geração de valor.
Isso é o básico que nós brasileiros precisamos aprender.



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