Um homem que não consegue ser honesto em seu cotidiano não tem nada do que se orgulhar. De que vale essa máscara carregada de ousadia, caráter e coragem? Somos surpreendidos por pessoas "sem palavra". Juram de dedos cruzados, mas que recuam alegando impossibilidade e correm na hora do pegar pra capar.
Homens não pontuais, vida financeira bagunçada, promessas de amor mentirosas e pactos não cumpridos. Falamos muito de moral, ética, postura rígida. Mas quando somos pegos numa blitz queremos subornar o guarda ou reclamamos do absurdo da lei. Qual a credibilidade que um homem assim dá a si mesmo? Homens assim não vistos como alguém que não se pode confiar. Pessoa que ninguém se arrisca a botar a mão no fogo. Credibilidade questionada, conselhos sem valor algum, reputação fraca e sem poder moral da palavra.
O que acaba com a vida emocional de uma homem não é a baixa autoestima. O problema é mais embaixo: falta de integridade consigo mesmo. Mais cedo ou mais tarde a vida construída em falácias consecutivas começa a desmoronar. Nenhum truque barato poderá resolver o dilema moral.
Com o tempo, a juventude, beleza e dinheiro não conseguirão sustentar o vazio de seu caráter. É preciso de valor moral. Poderá enganar muitas mulheres, muitos chefes e funcionários, mas por dentro saberá que é uma farsa. As pessoas se afastarão e suas emoções e falas serão vazias de conteúdo. Não há mais o que esconder. A verdade fala mais alto.
Palavras coerente com boas ações é a única garantia que se pode ter. Ser homem é também assumir os erros, perdoar, ceder; mas acima de tudo, ter "firmeza de propósito".
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