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Papo Reto -

Papo Reto

O mal do homem extremamente apaixonado antes de iniciar uma relação

O mal do homem extremamente apaixonado antes de iniciar uma relação
08/07/2014
Bonzinhos são passivos e escondem-se por trás de sua bondade. Imaginam que, se encolhendo, suas dificuldades serão sanadas. Sempre concordam com tudo por temerem conflitos. Não é real. É chato e ented

Muita gente se reclama dizendo que mulher não gosta de homem romântico. Vemos casos, de doação ou entrega a relacionamentos sem obter conseguir a mesma sintonia. Nestes casos, tem treta aí.

Existe uma enorme diferença em ser prestativo e em ser bonzinho.

O homem bom faz da conquista uma escolha consciente, articulada, pensada e eletiva. É uma ajuda ponderada, cuidadosa que tem como objetivo beneficiar realmente a outra pessoa sem que pra isso exista uma reciprocidade.

O bonzinho oferece uma ajuda exagerada surgida na base da aflição, agonia, ansiedade e necessidade de aprovação. Ele ajuda já esperando algo em troca sufocando a relação.

Nesse caso, o efeito é duplamente negativo. A mulher se sente tão pressionada com a assistência recebida que não tem espaço para fazer algo espontâneo e agradável em contrapartida. Dessa forma as pessoas se aprisionam a outra, de forma inconsciente, em favores pessoais.

O cara que faz tudo por uma mulher terá uma mudança de comportamento com a excessiva dedicação de atenção. A admiração e o desejo surgem quando alguém nota uma força pessoal associada a segurança e estabilidade, no caso do cara bonzinho isso não existe. O ciclo se fecha a tal ponto que a mulher se sente culpada por não sentir nada por ele.

Enquanto não se perceber que está perdido em um jogo emocional infantil de agrado excessivo não se consegue um relacionamento saudável. Encerra-se as expectativas e outra pessoa começa a participar do mesmo ciclo. O que muda é que a intensidade será maior. E vai continuando com a sequencia de agrados para tentar garantir sucesso na relação.

Mulher gosta sim de ser bajulada. Mas gosta mesmo de se sentir segura. Homens excessivamente atenciosos no fundo temem a desaprovação, temem ouvir um "não" e vivem nessa neura de sufocar, melar por demais da conta o relacionamento.

Bonzinhos são passivos e escondem-se por trás de sua bondade. Imaginam que, se encolhendo, suas dificuldades serão sanadas. Sempre concordam com tudo por temerem conflitos. Não é real. É chato e entediante, muito diferente do homem gentil e paciente.

Até para dar atenção é preciso saber o timing certo entre dar e receber. Valorizar e ser valorizado para que o amor cresça no ritmo natural e não ansioso e desesperado. Assim, não se entra na friendzone ou na síndrome do "Ursinho Ted".



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