Sou um eleitor. Sendo assim, preciso entender que há uma nação em cima dos meus interesses pessoais. Alguns países já entenderam isso, o nosso ainda não. Talvez seja o fato do brasileiro querer levar vantagem em tudo que faz que nos direciona a cair nessas discussões.

Bem, esse jogo político e a guerra pelo poder não é da minha alçada e nem quero entrar nestes méritos.. Não voto em bandeiras e legendas por preferências. Não sou filiado a nenhum partido. E não tenho compromisso com guerras ideológicas.

Diante dos dois candidatos de políticas estruturais estabelecidas e já conhecidas, estou no meio ainda, confesso. Não decidi. Mas não posso dizer que nenhuma das duas políticas deram completamente erradas. Fico na análise macro - dentro das minhas possibilidades - dos prós e contras segundo o que consigo julgar. Assim se faz um eleitor consciente.

Penso também que os diversos equívocos do PT não serão amenizados com outro governo. Isso sim é ilusão. Desaprovo o discurso maniqueísta que alguns assumem. Seja qual lado for.

Também não acredito que o governo tucano vai segurar o humanismo emergente do mundo. Se algum cristão pensa que a direita não vai ceder a minorias, não vai favorecer os seus, não vai roubar ... está completamente enganado.

Repito: É ilusão. O mundo está dirigindo embriagado neste sentido. Erra quem pensa que o comunismo, a esquerda, os marxista, os poderes totalitárias,e seja lá quem for, e somente eles, andam neste regime humanista sozinhos. Descartei esse argumento. O governo favorece o que lhe convém. Seja qual for.

Ninguém segura o mundo de "evoluir". Eu não voto no atual governo principalmente por causa da corrupção, e por enxergar um radicalismo problemático em alguns dos seus ideais fundamentais. No entanto, quando olho para a "suposta direita brasileira", também percebo que eles não vão impedir que o mundo seja o mundo que quer ser.

Votei na Marina porque percebi que a proposta dela não era somente politica, mas era de repensar a politica. Por isso botava fé nela, mas diante da derrota, fico do lado de uma Brasil que tenha maior acesso ao inacessíveis. Aquele que me favorecer que lutará pela vida, terá meu voto.

Digo que votarei em quem favorecerá os que mais precisam. Não voto em quem espera que a meritocracia seja a reguladora das oportunidades. Voto em quem dará mais oportunidade para que todos possam estudar, comer e morar - Ainda que seja problemático e cheio de brechas sistemáticas. Não voto em quem favorece o discurso de posse centralizada porque para crer nisso teríamos que descartar a história do Brasil. Voto em quem - mesmo na sua loucura partidária - se comprometer em favorecer o outro.

Pensando na questão da viabilização igualitária e do acesso a vida um tantinho (não muito) mais digna - fator que julgo ser pilares interessantes nesta decisão - rogo por mais atenção aos eleitores neste quesito.

Neste plano de fundo, eu quero ficar com quem dialoga mais o acesso a educação, a luta pelo combate a fome, as politicas publicas avançadas. Não quem somente cria as ideias, mas quem as estabelece. A lamaçal já está montado, só precisamos escolher os porcos que rolaram nele. A raça do porco a gente discute depois.

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Outro aviso importante: Não decidi meu voto até o momento que escrevo aqui.